sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Borracha fraca

Há um tempo, conheci um rapaz bonito, inteligente, divertido e com um excelente papo. Começamos a sair por algumas vezes e a hora passava que eu nem percebia. Nossa, a companhia perfeita! Até ir para a cama com ele.

Em uma de nossas saídas, acabamos parando no motel. Estava muito empolgada, afinal, os amassos eram maravilhosos, apesar de nunca ter sentido muito volume lá embaixo. Quando o rapaz tirou a roupa, vi a mixaria. Como não é o tamanho do carro que importa e sim a potência do motor, resolvi continuar.

O problema foi que o motor também não estava do melhor jeito. O negócio do rapaz até ficava no ponto, mas logo depois deixava de ficar. Sabe aquela coisa frapê, meio mole, meio dura? Eu até compreendo que pode acontecer de um cara broxar e blá-blá-blá. Só que o rapaz, ao invés de esperar recuperar-se, tentava enfiar aquela coisa mole em mim que, óbvio, não entrava. Insistia naquilo, a coisa gelatinosa batendo em mim, a camisinha saindo do lugar, um horror. Eu só queria que tudo acabasse logo para ir embora o mais rápido possível.

Quando aquele martírio terminou, precisei virar e dormir. A minha decepção era tão grande que eu não queria saber de mais nada. Dormi, mas o bofe fez questão de acordar-me de madrugada. Eu já tinha broxado de vez. Não estava disposta a perder meu tempo de novo. Murmurei que queria continuar dormindo.

Pela manhã, para fechar com chave de ouro, na hora de pedir a conta o cara vira para mim e pergunta: “Dinheiro ou cartão?”. E eu, que me surpreendi muito com aquilo, pois o rapaz costumava sempre pagar as contas por mais que me oferecesse para dividir, respondi: “Não sei, quem vai pagar é você”. Pelamordedeus, nem me comer direito comeu e ainda quer que eu pague a conta?

Depois disso, o rapaz continuava procurando-me, ligando, querendo sair novamente. Eu até pensei em dar uma nova chance, ele podia estar em um dia ruim. Mas o infeliz ficava dizendo que eu não acompanhei o ritmo dele. É, realmente, o ritmo dele não foi suficiente para mim. Foi muito pouco. Muito pouco mesmo. Segurei a respostinha e só disse que era melhor ele parar de comentar algumas coisas, porque ia acabar ouvindo algo que não iria agradá-lo.

Passei a evitá-lo e ele permanecia insitindo. Tive que dar um basta, dizendo que nós erámos ótimos como amigos. Ele persistia, dizendo que tudo começa na amizade. Precisei ser bem mais clara. Falei que nossa relação de amizade era excelente, mas nada além daquilo era bom.

Frustração total para mim. É difícil encontrar alguém legal e bom de cama? Bem, fico no aguardo.

Um comentário:

Clau disse...

Ah fala sério... não sei o que é pior o broxa... ou que ainda se acha o bom de cama... esse ainda tem muito que aprender...rss