quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tagarelice feminina

Desde nossos tempos de pequenas pessoinhas nesse mundo, a tagarelice feminina é considerada um mal que assombra a humanidade. Afinal, se a sua mãe não fazia o constante blá-blá-blá Wyskas Sachê, você é uma criatura extremamente atípica. Mesmo com o passar dos anos, a necessidade das mulheres em verbalizar tudo que seja importante – ou não –, permanece presente em nossa sociedade. Atire a primeira pedra se ao menos 15% do seu círculo social feminino gosta de “falar pouco”.

Pesquisas por aí dizem que as representantes do sexo frágil falam, diariamente, o dobro de palavrars em relação aos homens. Há mulheres que alegam que isso se deve ao fato de termos que repetir tudo duas vezes para que eles entendam. Piadinhas prontas à parte, essa verborragia toda não costuma agradar muito ao público masculino. Uma pena, não é mesmo? Que nada, temos quem goste.

Já que a macharada não é muito fã do falatório feminino – com exceção da curiosidade secular sobre o que mulheres conversam no banheiro –, fortalece-se o clube da Luluzinha. Raridadade é aquela garota que não goste de jogar conversa fora, que nunca tenha uma boa história para contar, que não tem paciência para colóquios femininos. Mulheres são facilmente dialogáveis entre si, seja na roda das melhores amigas, seja no banheiro feminino com aquela desconhecida que você nunca mais verá, mas que estava com um sapato des-lum-bran-te!

Sendo assim, não há necessidade de reprimir essa característica tão incrustrada em nossos cromossomos X. Coloquemos para fora nossos “causos”, nossas vivências, nossas experiências e até nossas inutilidades. Façamos do mundo virtual uma forma de divulgar nossa tagarelice escrita. Meninas, falemos!

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