terça-feira, 16 de novembro de 2010

A sorveteria

Estava eu em mais um sofrido dia de trabalho, quando me aparece um colega que não via há algum tempo. Papo vai, papo vem, surge o diálogo:

- Ro, e o namorado?

- Pô, João, já terminei há algum tempo.

- É mesmo? E tá sozinha agora ou tem conhecido gente?

- Conhecido até tenho, mas nada que me agrade muito não.

- Pois é, a mulherada tem reclamado muito disso. Nunca estão satisfeitas. Acho que vocês tem que ser mais flexíveis.

- Flexíveis como?

- Vou dar um exemplo. Imagina que você chega na sorveteria. Está morrendo de vontade de tomar um sorvete. Você gosta muito de sorvete de chocolate e pede um. Mas acabou o de chocolate, só tem de morango, que você gosta mais ou menos. Para não ficar com vontade, você poderia ficar com o de morango mesmo, ao invés de ficar exigindo o de chocolate.

- Ih, João, o problema é que não tem aparecido nem o de chocolate, nem o de morango. Só aparece o de creme, que eu não gosto.

- Então... Para esses casos é que existe o napolitano. O três sabores em um só. O que você gosta nele, aproveita, o que não gosta, deixa pra lá.

Então tá né. Que venham os napolitanos.

P.S: Não concordo muito com essa teoria não. Penso que não temos que nos contentar com o mínimo só para não ficarmos sem. Mas devo confessar que a analogia foi boa.

2 comentários:

Gigi disse...

Teoria interessante rs

Unknown disse...

Hahahaha,gostei da teoria,mas será que funciona na pratica?